Animais - cabra-montesa Ibérica
Animais - cabra-montesa Ibérica
A morfolologia dos Cornos da Cabra-montesa Ibérica - em forma de lira - é única entre os caprinos silvestres conhecidos. Estás estruturas começam a desenvolver-se nos primeiros meses após o nascimento destes animais e registram um crescimento anual até ao final das suas vidas. Desta forma é possível identificar segmentos (linhas de crescimento) nos cornos das cabras-montesas, os quais nós dão indicações acerca da sua idade.
As diferenças morfológicas entre os machos e fêmeas adultos são nítidas, aspecto que em Biologia, se denomina "dimorfismo sexual". Comparativamente às fêmeas, os machos são maiores, apresentam manchas escuras mais extensas na pelagem, cornos de maior comprimento e barba. O dimorfismo sexual acentua-se a partir do segundo ano de idade, sendo de difícil identificação o sexo dos indivíduos juvenis de idade inferior.
A Cabra-montesa vive em rebanhos e está frequentemente associada a sonhas de montanha. A composição e tamanhos dos rebanhos variam ao longo do ano e estão relacionados com o ciclo reprodutor da espécie.
Os machos enfrentam-se chocando os cornos com tal intensidade, que o som produzido pelo choque, se pode ouvir a mais de um quilómetro de distância.
Os machos enfrentam-se chocando os cornos com tal intensidade, que o som produzido pelo choque, se pode ouvir a mais de um quilómetro de distância.
Após a época de cio, os grupos mistos separam-se gradualmente em grupos unissexuais (ou seja, os animais adultos que os constituem pertencem apenas a um dos sexos) de machos, por um lado, e fêmeas com crias, por outro. Até à época da reprodução seguinte, estes grupos de menores dimensões que os grupos mistos, permanecem separados e desenvolvem as suas atividades quotidianas (alimentação, deslocação, vigilância, descanso, jogo) em áreas distintas.
Fonte: Parque Nacional da Peneda-geres
Comentários
Enviar um comentário