Pyrus cordata Desv.
Pyrus cordata Desv.
Família: Rosaceae
Floração: março a maio
Altitude: 9 a 500 metros
Orlas e clareiras de bosques caducifólios, matagais abertos, sebes, terrenos incultos, baldios. Indiferente edáfica.
"A Pereira brava"
É um exemplar soberbo, perdido na grandiosidade de uma vasta encosta da Serra da Peneda orientada a poente. Por todo o céu que sobe a sua enorme copa se expande, sempre planaram águias-reais. E por entre o tojo e os fetos que a perder de vista cobrem o solo, lobos e javalis não raramente deixam rastos no terreno, nesta pastagem entre os dois vales profundos situados, um a norte e outro a sul. Mesmo junto à pereira, as águas de uma pequena escorrência que rapidamente se tornará num ribeiro acidentado, dão os primeiros passos. Brotam do terreno a umas escassas dezenas de metros, um pouco a cima. O solo, de terra bem negra, está por isso revestido por um prado permanentemente verde, que a protege do fogo e lhe torna a vida, a 885 metros de altitude, menos agreste e mais "temperada".A "Pereira brava" há muito se tornou uma referência regularmente utilizada para situar muitas das notas de campo recolhidas nesta área do Parque Nacional. E sobre ela ou nas suas imediações há sempre algo curioso a registar. Bando de tordos, um esquilo, uma raposa, uma "burra" abatida pelos lobos, uma pegada deixada por estes predadores, ossos dispersos...Dela, para qualquer quadrante que se olhe, só se alcança...Serra. E qualquer uma das vias, utilizável por um outro meio de locomoção, menos versátil que as nossas pernas, mas obrigatoriamente (também) de tração animal, fica sempre a mais de uma hora de caminho. É uma realidade que torna a "Pereira brava" ainda maior No seu mundo sente-se o pulsar do coração do Parque Nacional.
Orlas e clareiras de bosques caducifólios, matagais abertos, sebes, terrenos incultos, baldios. Indiferente edáfica.
"A Pereira brava"
É um exemplar soberbo, perdido na grandiosidade de uma vasta encosta da Serra da Peneda orientada a poente. Por todo o céu que sobe a sua enorme copa se expande, sempre planaram águias-reais. E por entre o tojo e os fetos que a perder de vista cobrem o solo, lobos e javalis não raramente deixam rastos no terreno, nesta pastagem entre os dois vales profundos situados, um a norte e outro a sul. Mesmo junto à pereira, as águas de uma pequena escorrência que rapidamente se tornará num ribeiro acidentado, dão os primeiros passos. Brotam do terreno a umas escassas dezenas de metros, um pouco a cima. O solo, de terra bem negra, está por isso revestido por um prado permanentemente verde, que a protege do fogo e lhe torna a vida, a 885 metros de altitude, menos agreste e mais "temperada".A "Pereira brava" há muito se tornou uma referência regularmente utilizada para situar muitas das notas de campo recolhidas nesta área do Parque Nacional. E sobre ela ou nas suas imediações há sempre algo curioso a registar. Bando de tordos, um esquilo, uma raposa, uma "burra" abatida pelos lobos, uma pegada deixada por estes predadores, ossos dispersos...Dela, para qualquer quadrante que se olhe, só se alcança...Serra. E qualquer uma das vias, utilizável por um outro meio de locomoção, menos versátil que as nossas pernas, mas obrigatoriamente (também) de tração animal, fica sempre a mais de uma hora de caminho. É uma realidade que torna a "Pereira brava" ainda maior No seu mundo sente-se o pulsar do coração do Parque Nacional.
Imagem da Pereira brava, onde, na segunda imagem, debaixo da sua copa podemos ver uma raposa.
Fonte: Árvores do Parque Nacional da Peneda-geres, Miguel Dantas da Gama e Flora-on
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