Arnica montana subsp. atlantica
Arnica montana subsp. atlantica
Família: Asteraceae
Floração: Maio a Agosto
Altitude: 700 a 1200 metros
Em prados ou urzais húmidos, orlas de brejos e charcos e clareiras de pinhal. Principalmente em zonas montanhosas, mas ocorrendo também em zonas baixas, quase desde o nível do mar.
A origem do nome arnica é bastante obscura. É possivelmente uma deformação da palavra grega "ptarmica", que significa que faz espirrar. Desconhecida da antiguidade, a planta foi pela primeira vez citada por Santa Hildegarda e mais tarde utilizada pela Escola de Salerno. No séc. XVI, foi descrita e desenhada pelo médico e botânico italiano Mattioli. Seguidamente os médicos começaram a receitá-la com critérios diversificados; simultaneamente discutia-se até à exaustão as suas virtudes e também os seus perigos.
A planta conhecida no séc. XIX como a quina-dos-pobres devido às suas propriedades febrífugas, expressão maliciosamente detorpada pelos seus detratores em "pobre-quina", hoje é considerada um tóxico violento que afeta quase todas as vísceras e o sistema nervoso. Deste modo, a sua utilização deve limitar-se ao uso externo, tanto para o homem como para os animais, exceto por indicação médica. A arnica é uma planta vivaz das montanhas cujas folhas são de há muito fumadas pelos camponeses, sendo assim um precioso auxiliar para uma cura de desintoxicação tabágica.
Fonte:Flora-on
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