Aquilegia vulgaris subsp. dichroa

Aquilegia vulgaris subsp. dichroa (Freyn) T.E.Díaz


Família: Ranunculaceae

Floração: Abril a Julho 
Altitude: 6 a 800 metros

Nome comum: erva-pombinha, columbina, aquilégia

Planta espontânea. Foi desde sempre alvo dos sonhos dos poetas, e nem Rondard nem Chateaubriand conseguiram resistir ao sortilégio melancólico do seu nome. É uma planta romântica com folhagem delicada que se dá bem em locais frescos e à sombra. Nos fins da primavera cobre-se de flores de cores suaves caprichosamente formadas por cinco peças, cada uma delas prolongada por um esporão recurvado. Foi certamente este esporão que lhe conferiu o nome do seu gėnero, que deriva do latim aquila, águia, pois as extremidades dos esporões da aquilégia é recurvada, assemelhando-se ao vivo e às garras dessa ave de rapina. Segundo outras opiniões, está denominação deve-se à reputação que a planta tinha outrora de tornar o olhar mais penetrante. 

A aquilégia foi utilizada intensamente e com sucesso, supõe-se, até ao Séc. XIX. Os fitoterapeutas procuravam obtê-la devido às suas numerosas propriedades; os homeopatas receitavam-na nalguns casos de desequilíbrios nervosos. Atualmente, a sua utilização é restrita, pois a planta, especialmente as partes aérias e as sementes, contém uma substância prejudicial. Assim, excepto com indicação médica, só a raiz deve ser utilizada, e exclusivamente para uso externo


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