Narcissus pseudonarcissus subsp. portensis

Narcissus pseudonarcissus subsp. portensis


FamíliaAmaryllidaceae

Floração: Fevereiro a Março
Altitude: 500 a 1200 metros

Este narciso é uma flor primaveril e das mais populares na região onde cresce; a maioria das vezes o entusiasmo da colheita impede que se pense na toxicidade do seu bolbo, que não deve ser arrancado com as mãos desprotegidas, pois é de facto um perigo real. 
O perfume das flores provoca também uma espécie  de sonolência que a própria palavra "narciso" evoca, pois deriva do grego do narké, sono.

Narciso é ainda o fascinante jovem que, ao contemplar-se na água de uma fonte, se apaixonou pela sua própria imagem.; Desesperado por não poder apoderar-se de si próprio, entristece e morre de desgosto (só ressuscitando nas palavras dos poetas e nos conceitos dos psiquiatras e dos psicanalistas).



Dioscórides foi, de entre os autores antigos, o primeiro a assinalar o poder vomitivo do bolbo do narciso; simultâneamente, aconselhava a sua utilização para tratar queimaduras, luxações e abcessos. Esquecido em seguida até ao século XIX, o narciso, entrou, hora tardiamente, na farmacopeia francesa, devido às suas propriedades antiespasmódicas.


 Planta não melífera, cultivada para ornamentação, o seu esplendor decora, no estado natural, os prados e as matas. 

Em Pitões das Júnias, Montalegre, ainda chamam "albarranas". Noutros tempos idos serviam para ornamentar os chifres das cabras. 




Fonte: Flora-on

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